quarta-feira, 15 de maio de 2013

De Dante a Dan Brown: Dez curiosidades sobre o inferno


Dan Brown, o autor de "O Código Da Vinci", lança nesta terça-feira (14) nos Estados Unidos seu novo romance, "Inferno", com previsão de chegada ao Brasil no mês de junho, cujo nome e tema são emprestados da obra "A Divina Comédia", escrita no século 14 por Dante Alighieri (1265-1321).

O novo livro traz uma nova aventura do simbologista de Harvard, Robert Langdon, que também aparece em "O Código Da Vinci" e outros livros do autor.

Segundo detalhes revelados pela editora, a história começa com o professor Langdon acordando em um hospital na Itália sem lembrar como foi parar ali. Seguido por um assassino, ele dá a início a uma jornada por diversas cidades italianas, começando por Florença, para tentar decifrar códigos que fazem referência a passagens da clássica obra de Dante.

Em "A Divina Comédia", o poeta italiano apresenta na forma de poema uma descrição detalhada do Inferno, do Purgatório e do Paraíso. No Inferno, Dante, guiado pelo poeta Virgílio, percorre locais onde os pecadores enfrentam punições pelo que fizeram em vida.

A pedido da BBC, o escritor e historiador Stephen Tomkin listou dez curiosidades sobre o inferno, de acordo com o descrito por Dante e outros artistas.

1 - O inferno tem formato de cone

De acordo com a descrição de Dante, o inferno consiste em nove círculos concêntricos que se afunilam conforme ficam mais profundos, até chegarem ao centro da Terra. Para qual deles você é enviado depende do pecado cometido, com círculos destinados aos glutões, hereges e fraudadores. Sobre o ponto central superior, na superfície terrestre, está Jerusalém.

O rio Aqueronte corre por todo o inferno, separando-o do mundo exterior. Fora do inferno, mas também sofrendo punição, estão as pessoas que nunca fizeram nada de bom nem de mal. Elas são penalizadas pela neutralidade, vagando por toda a eternidade sendo picadas por vespas e tendo o sangue bebido por larvas.

2 - O inferno é diversificado
A imagem moderna do inferno, com chamas e labaredas de fogo como punições universais para todos, é bastante moderada quanto comparada às versões medievais. A concepção atual é provavelmente um legado do poeta inglês John Milton (1608-1674), cujo poema épico Paraíso Perdido retrata em detalhes um inferno da época de Adão e Eva, descrito como "uma grande fornalha" cujas chamas oferecem "nenhuma luz, mas sim escuridão visível".

Já o inferno medieval descrito por Dante na literatura e pelo holandês Hieronymus Bosch (1450-1516) na pintura não é um ambiente estático. As punições são variadas e se aplicam conforme os pecados cometidos. Para o poeta italiano, os semeadores da discórdia são cortados em pedaços, e os suicidas vivem como árvores pelo fim dos tempos. Aduladores nadam em mares de excrementos e traidores são condenados a terem suas cabeças comidas por aqueles que traíram. O pintor holandês mostra pessoas sendo excretadas por monstros e homens sendo forçados a se casarem com porcos.

3 - O inferno fica abaixo da terra

Na Idade Média havia o senso comum de que o inferno estava localizado no subterrâneo terrestre, e havia lendas de pessoas que chegaram a ver sua fumaça saindo através de buracos no chão. Dante estava de acordo e por isso sua concepção coloca Satã na parte mais profunda do inferno, o nono círculo. Na versão de Milton, no entanto, o inferno é distante da Terra, vista como um lugar puro e perfeito, que não comportaria o centro da maldade.

4 - O inferno pode congelar

Na verdade, o inferno é descrito como escaldante, sobretudo na versão de Milton, que descreve colinas, cavernas, praias e pântanos de fogo. Dante mostra um rio de sangue fervente repleto de pessoas culpadas por carnificinas, piras de fogo para os hereges e um deserto onde chove fagulhas de fogo sobre pessoas que cometeram blasfêmias e homossexuais.

Entretanto, para Dante, o demônio está imerso em gelo até a cintura e sempre enfrenta frio, mesmo no calor do inferno. Apesar de todo o fogo, Milton também diz que em algumas regiões do inferno há gelo, neve, granizo e ventania.

5 - O inferno é outras pessoas (e elas são reais)
O inferno de Milton, nos tempos de Adão e Eva, ainda não tem nenhum habitante, apenas demônios. Mas Dante vê muitos papas no inferno, incluindo Anastácio 2º (que viveu no século 5º), por heresia, e Nicolau 3º (do século 13) pelo pecado de compra de cargos na hierarquia na igreja.

O teólogo Erasmo de Roterdã (1466-1536) escreveu um diálogo chamado Júlio Excluído, onde o papa Júlio 2º (1443-1513) tem sua entrada no paraíso rudemente recusada. Michelangelo (1475-1564), em seu afresco O Juízo Final, na Capela Sistina, mostra pessoas reais sendo puxadas para o inferno, entre elas um assessor papal, Biagio de Cesena, que se opôs à intenção do artista de incluir nudez em seus trabalhos e é mostrado tendo os genitais comidos por uma serpente. Dante também coloca no inferno uma série de pessoas que realmente existiram, entre elas alguns amigos, e os famosos traidores Cássio, Brutus e Judas.

6 - O inferno abriga criaturas fictícias

O inferno está cheio de criaturas dos mitos pagãos. Dante vê centauros, o minotauro e o cachorro de três cabeças, Cérbero. Michelangelo inclui Caronte, o barqueiro dos rios Estige e Aqueronte que leva as almas dos pecadores para o inferno. Milton vê a medusa e hidras nas profundezas.

7 - O inferno é um pandemônio

O pandemônio ("todos os demônios"), embora tenha recebido ao longo do tempo a definição de um caos barulhento, é uma palavra inventada por Milton para a capital do inferno, onde Satã e seus seguidores se reúnem em seu Parlamento infernal.

8 - O inferno tem portões

O portão do inferno de Dante tem a famosa inscrição "abandone toda esperança aquele que por aqui entrar". Menos famosas são as outras oito linhas do texto, que incluem a alegação de que o interior foi criado pela "mais alta sabedoria e amor primordial". Para Milton, há nove portões: três de bronze, três de ferro e três de rocha, guardados pelo pecado, pela morte e pelos cães do inferno.

9 - O inferno não tem tanto interesse por sexo

Muitos associam o Cristianismo a pecados sexuais, mas o sexo não é citado como uma das causas proeminentes para o castigo no inferno.

Na Divina Comédia, o professor de Dante Brunetto Latini é punido no sétimo círculo por sexo "não natural", mas o pecado de luxúria é punido no segundo círculo (o primeiro sendo o limbo, lugar que costuma abrigar bebês não batizados e aqueles que não cometeram pecados, mas não são cristãos). Dessa forma, Dante considera a luxúria coloca a luxúria como um pecado menos grave do que outros, punidos em círculos mais profundos.

10 - O inferno não é tão bíblico

Muito poucas dessas ideias provêm da Bíblia. O Livro Sagrado não faz referência ao inferno e às chamas - muitos dos detalhes de Dante foram inspirados pelos mitos gregos e romanos, e a vasta maioria das concepções mais recentes são fruto do imaginário medieval ocidental.

Artistas cristãos orientais nunca tiveram o mesmo nível de interesse pelo assunto, e mesmo no Ocidente isso foi algo tardio - a doutrina do tormento perpétuo foi introduzida em 1215, no Quarto Concílio de Latrão, apenas um século antes de Dante.

Nos tempos recentes, os cristãos se tornaram cada vez mais céticos quanto ao inferno. Há 622 versos na Bíblia que mencionam o paraíso, e apenas 15 que mencionam o inferno.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Formas de mediunidade para o Espiritismo

Para quem acredita, o contato com espíritos se manifesta de diferentes maneiras em cada pessoa. Há cinco tipos de mediunidade, sendo que alguns indivíduos podem reunir mais de um dom.

Vidência:
O médium enxerga um espírito como se fosse alguém vivo e este lhe passa a mensagem.

Audição e fala (psicofonia):
O médium ouve uma ou várias vozes ao mesmo tempo e o espírito se manifesta em palavras, através da pessoa em transe.

Escrita (psicografia):
Mensagens e histórias narradas por espíritos são transcritas pelo médium.

Pinturas (psicopictografia):
O médium, sem nenhum conhecimento artístico prévio, produz quadros.

Cura:
O médium é capaz de interferir na saúde de um doente.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Livro investiga mistérios das bruxas na Espanha

Antropóloga estudou mitos como a vassoura voadora e os estereótipos associados às feiticeiras dos séculos 16 e 17.
María Lara Martínez pesquisou a bruxaria durante seis anos

BBC | 02/04/2013 12:38:05
As bruxas na Espanha dos séculos 16 e 17 atuavam como curandeiras
Um novo livro publicado por uma antropóloga na Espanha investiga as práticas e crenças da bruxaria no país nos séculos 16 e 17 e revela mais detalhes sobre os seus mistérios e mitos, como o das vassouras voadoras.
Brujas, Magos e Incrédulos en la España del Siglo de Oro, de María Lara Martínez, também investiga como os adeptos da bruxaria enfrentaram a Inquisição espanhola.
A imagem da bruxa que se popularizou ao longo dos séculos é a da mulher idosa, meio corcunda, com nariz longo, rosto coberto de verrugas e dedos ossudos que dissecam sapos para preparar poções mágicas.
Havia bruxas que se encaixavam nessa descrição, mas também havia bruxas "brancas" (praticantes de magia branca, ou bruxas "do bem"), bruxos e magos. Quem eram e quais eram seus segredos?
Laboratórios
Na Espanha dos séculos 16 e 17, a maioria das pessoas acreditava que bruxas voavam e se reuniam num local chamado Baraona, um campo na província de Soria (centro-norte da Espanha) que ainda tem a reputação de ser um ponto magnético.
Falando à BBC, Martínez, professora da Universidad a Distancia a Madrid (UDIMA), disse que as distâncias eram imensas na Espanha daquele período e que a comunicação era extremamente difícil.
Ainda assim, documentos da Inquisição oriundos de pontos diferentes da península ibérica tinham muitos pontos em comum. Por exemplo, um tema recorrente nos textos são relatos de que as bruxas voavam, ela explicou.
Martínez diz ter passado seis anos fazendo pesquisas para seu livro.
"O objetivo era traçar as origens da heterodoxia na Espanha num período em que o país era o defensor do dogma católico. O cristianismo não aceita videntes ou profetas, o ultimo foi São João Batista. Ainda assim, sempre há aqueles que se sentem depositários do oráculo de Deus - as bruxas", disse.
A pesquisa ressalta o gênero feminino porque "a mulher naquele período era relegada, não tinha acesso a universidades e tinha de encontrar formas de se instruir. Elas atuavam como curandeiras".
Suas casas eram laboratórios para experimentos com plantas, poções e remédios. Daí, talvez, darem margem a fantasias e histórias misteriosas como a ideia de uma vassoura voadora.
Fórmula para voar
Quem se aproximasse de uma bruxa corria o risco de morrer ou, simplesmente, voar. Algumas cobriam seus corpos com uma mistura de plantas alucinógenas como beladona ou mandrágora.
Com suas propriedades narcóticas, as plantas criavam no usuário a impressão de estar levitando.
Consigo, carregavam uma vassoura - objeto tradicionalmente associado às mulheres - embebida na mesma poção mágica.
"Elas tinham bom conhecimento das propriedades das plantas. Sabiam a diferença entre uma dose certa e uma dose letal. Havia bruxas boas, procuradas quando alguém estava doente", explicou Martínez.
"Mas também havia as más. Bruxas malvadas não podiam ser contrariadas. Havia casos de pessoas que procuravam uma bruxa branca para serem curadas de um feitiço ruim".
Martínez cita o caso de uma bruxa de um lugar chamado Villar del Aguila, na província de Cuenca (centro da Espanha), tida como uma santa.
"Ela dizia ter uma relação mística com Cristo. O povo da cidade carregava-a, nos ombros, para a igreja. No entanto, ela acabou morrendo nas prisões da Inquisição".
Bruxos, Astrólogos e Magos Falsos
Bruxas e bruxos faziam profecias sobre o futuro de uma pessoa: vida ou morte, saúde ou doença, penúria ou prosperidade.
"Diferentemente das mulheres, os homens tinham uma formação mais livresca e universitária. Não somente na Espanha, mas em cidades de toda a Europa, governantes e líderes religiosos exigiam a presença de feiticeiros e magos para predizer seu futuro."
Havia bruxas e magos que acreditavam realmente ter poderes. Outros, como o mago Jerome Liébana, fingiam.
Tido como conhecedor da fórmula da invisibilidade, Liébana tentou enganar o Duque de Olivares, braço direito do rei Filipe 4º.
"Ele disse que nas praias de Málaga havia um tesouro escondido. Que havia um gênio esperando por ele embaixo da terra. Após dias de escavações, finalmente se deram conta da mentira. Liébana foi julgado e mandado para a cadeia", disse a escritora.
No entanto, o mago conseguiu escapar. "Foi seu último truque. Digamos, assim, que ele conseguiu se safar."
Nem todos tiveram tanta sorte.
O astrólogo Torralba, o cientista Miguel Servet (condenado à fogueira por defender a teoria da circulação pulmonar do sangue) e milhares de bruxas foram julgados e condenados.
"Se não tivesse havido a Inquisição, a Justiça civil as teria perseguido. Não houve perseguições apenas na Espanha, mas também em outros lugares da Europa. Bruxas eram vistas como rebeldes, revolucionários que poderiam transformar as comunidades", explica Martínez.
País das Bruxas
À medida que se aproxima o século 18, o número de casos julgados pela Inquisição diminui. O Iluminismo começa a dissipar as histórias de bruxas.
Um caso anterior, o das bruxas de Zugarramurdi, em Navarra (província no norte da Espanha), chama a atenção pela maneira como as autoridades locais lidaram com a questão.
Naquele período, Navarra era conhecida como o país das bruxas.
"A igreja ameaçou excomungar qualquer pessoa que, tendo um bruxo como vizinho, não o denunciasse. A partir daí, começou uma avalanche de acusações, algumas até por crianças. Qualquer um era acusado por qualquer razão."
"Diante da quantidade de acusados, o inquisidor Alonso de Salazar y Frías decidiu fazer vista grossa. Ele disse que não havia bruxos nem bruxas na área até que se começasse a falar deles".
Depois de seis anos de pesquisas, restam muitos mistérios a desvendar, disse Martínez.
"Há um ditado na Galícia (região no noroeste da Espanha) sobre as meigas, uma espécie de bruxa boa", contou a pesquisadora.
E completou: "Que elas (as bruxas) existem, existem. Posso dizer que existiram e que existem".

quinta-feira, 7 de março de 2013

TEMPLÁRIOS


Non Nobis Domine, Non Nobis, Sed Nomini Tuo ad Gloriam!
( Não por nós Senhor, não por nós, mas para a glória de Teu nome! )



No ano 1071 os turcos mulçumanos tomaram Jerusalém. Na Europa, a Igreja Católica organizou expedições militares em direção à Terra Santa, com o objetivo oficial de reconquistar os territórios sagrados de sua religião. Essas expedições foram denominadas Cruzadas, pelo fato de que seus peregrinos usavam uma cruz nas vestimentas e bandeiras.


No ano 1118, Jerusalém já era um território cristão. Assim, nove monges veteranos da primeira Cruzada, entre eles Hugh de Payen, dirigiram-se ao rei de Jerusalém Balduíno I e anunciaram a intenção de fundar uma ordem de monges guerreiros.


Dentro de suas possibilidades, se encarregariam da segurança dos peregrinos que transitavam entre a Europa e os territórios cristãos do Oriente. Os membros fizeram votos de pobreza pessoal, obediência e castidade.


Os denominados Pobres Cavaleiros de Cristo se instalaram numa parte do palácio que foi cedida por Balduíno, um local que outrora foi o Templo de Salomão. Por isso ficaram conhecidos como Cavaleiros do Templo, ou Cavaleiros Templários.


Apenas em 1127 no Concílio de Troyes, o Papa Honório II outorgou a condição de Ordem, concedendo um hábito branco com uma cruz vermelha no peito. O símbolo era um cavalo montado por dois soldados, numa alusão a pobreza.


A Ordem desenvolveu uma estrutura básica e se organizou numa hierarquia composta de sacerdotes até soldados.

 

A esta altura, constituída não apenas por religiosos mas principalmente por burgueses, os Templários se sustentavam através de uma imensa fortuna que provinha de doações dos reinados.


Durante um período de quase dois séculos, a Ordem foi a maior organização Militar - Religiosa do mundo. Suas atividades já não estavam restritas aos objetivos iniciais.


Os soldados templários recebiam treinamento bélico; combatiam ao lado dos cruzados na Terra Santa; conquistavam terras; administravam povoados; extraíam minérios; construíam castelos, catedrais, moinhos, alojamentos e oficinas; fiscalizavam o cumprimento das leis e intervinham na política européia.

Além de aprimorarem o conhecimento em medicina, astronomia e matemática. Houve até mesmo a criação de um sistema semelhante ao dos bancos monetários atuais.


Ao iniciar a viagem para a Terra Santa, o peregrino trocava seu dinheiro por uma carta de crédito nominal que lhe era restituída em qualquer posto templário. Assim, seus bens estavam seguros da ação de saqueadores. O poder dos Templários tornou-se maior que a Monarquia e a Igreja.


As seguidas derrotas das Cruzadas no século XIII, comprometeram a atividade principal dos Templários, e a existência de uma Ordem Militar com tais objetivos já não era necessária. Neste mesmo período, o Rei Felipe IV - O Belo - comandava a França.

Felipe IV devia terras e imensas somas em dinheiro aos Templários. Assim, propôs ao arcebispo Beltrão de Got uma troca de favores. O monarca usaria sua influência para que o religioso se tornasse Papa.

Por sua vez, Beltrão de Got se comprometeria a exterminar a Ordem dos Templários assim que alcançasse o papado. No ano de 1305, Beltrão de Got sobe ao Trono de São Pedro como o Papa Clemente V.

Neste momento tinha início as acusações contra os cavaleiros e a implacável perseguição em toda a Europa.

O processo inquisitório contra os Templários se estendeu por vários anos sob torturas e acusações diversas, como heresia, idolatria, homossexualismo e conspiração com infiéis.

Por volta do dia 20 de setembro de 1307 Filipe VI enviou cartas lacradas a todos os senescais do reino com ordens expressas de que somente fossem abertas na noite de quinta-feira 12 de outubro.

Quando as cartas foram simultaneamente abertas, a ordem expressa do rei resumia-se em: os Templários são acusados de graves heresias e crimes.


 Na madrugada de sexta-feira 13 de outubro de 1307 todos foram aprisionados e postos a ferros. Daí a crença de que toda a sexta-feira 13 é um dia de azar.

Na França, o último Grão-Mestre da Ordem, Jacques de Molay, e outros 5 mil cavaleiros foram encarcerados pelos soldados do Rei Felipe.


No entanto, ao tentar apoderar-se do precioso segredo que a Ordem dos Templários possuía no seu tesouro, Filipe VI encontrou uma decepção: a frota de navios Templários ancorados na França desaparecera misteriosamente para nunca mais ser vista.


Finalmente, em 18 de março de 1314, Jacques de Molay, aos 70 anos de idade, foi levado à fogueira da Santa Inquisição às margens do Rio Sena, em Paris.

 

Foram essas as suas últimas palavras:
            "NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!"

Clemente V morreu trinta e três dias depois e o Rei Felipe, o Belo, em pouco mais de seis meses.


Dizem as lendas, que a frota se dirigiu para Portugal, onde sabia contar com forte proteção.


Perante as ordens do Papa no sentido de extinguir os Templários e executar os seus cavaleiros, o rei D. Dinis instaurou um processo de inquérito de forma a averiguar sobre a culpa ou inocência desses cavaleiros


O inquérito concluiu, (como seria de esperar), que os cavaleiros da Ordem dos Templários estavam inocentes de todas as acusações. Em virtude disso, nenhuma morte ocorreu.

Mais que isso, o rei português resolveu o assunto com aguda habilidade diplomática: Retirou todos os bens materiais da Ordem dos Templários, e transferiu-os para uma nova ordem que criou ao abrigo da coroa Portuguesa.

Deu a essa nova ordem o nome de Ordem de Cristo, cujo o símbolo era precisamente a famosa Cruz da Cristo vermelha num fundo branco.
  

Em 1319, nascia assim a Ordem de Cristo, provavelmente um dos últimos redutos na Europa onde os templários continuaram a existir e a viver na persecução das suas santas metas, e conservando os seus míticos segredos.


Contam as lendas que os templários estiveram ocultamente envolvidos nas aventuras marítimas portuguesas. Há mapas incluindo o Brasil desde 1389.

Infante D. Henrique, Pedro Alvares Cabral, Vasco da Gama entre outros, foram todos eles membros da Ordem de Cristo, ou seja: Templários.


As naus que aportaram no Brasil traziam a bandeira desta nova Ordem. Pedro Álvares Cabral seria não apenas um navegador, mas um dos altos comandantes da Ordem de Cristo, que fez uso dos mapas e cartas de navegação templárias para "descobrir" o Brasil.


Rezam as lendas que a Ordem dos Templários assim se instalou no Brasil ate aos dias de hoje. Inúmeros símbolos de municípios no Brasil possuem ainda hoje ícones que são de inspiração templária.

 

Atualmente, os Templários estão presentes em diversos países, onde se dedicam à atividades em prol do bem-estar moral e material da civilização e progresso do ser humano.

Propugnam a ajuda a orfanatos, o amparo à velhice e às crianças desamparadas, o estímulo moral e material às ciências e às artes em geral.

E, acima de tudo, sendo uma ordem de caráter ecumênico, não faz distinção de raça, credo, nacionalidade e de estirpe, respeitando em qualquer caso, as leis e as tradições de todos os povos e de todos os países por onde estendem suas atividades.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Feng Shui: comece o ano com astral novo na casa

http://vidaeestilo.terra.com.br/esoterico/interna/0,,OI6375827-EI14322,00-Feng+Shui+comece+o+ano+com+astral+novo+na+casa.html
O ano de 2012 está no final e 2013 chega com força, jovem e cheio de vontade e boas energias para todos aproveitarem. Ai você olha para sua casa e repara que tudo está igual desde 2011. Que nada ocorreu de novo e sente a energia estagnada. Um péssimo Feng Shui.
E, o que queremos é uma residência com ótimo astral. Pois este o objetivo principal do Feng Shui: estudar as energias de uma casa para harmonizá-las. Só que para ter esta harmonia o Feng Shui diz que temos que provocar mudanças, movimentos e transformações nos ambientes e até nos moradores, para se alcançar e ter o equilíbrio e a harmonia.
Então, para uma casa com novas energias, vamos começar imediatamente a provocar movimentos e mudanças em nossos ambientes do lar. E para começar iremos revirar nossa casa, armários, escrivaninha, gavetas e garagens. Vamos iniciar realizando limpezas, consertos, arrumações e a trabalhar nossos apegos. Tudo fazendo parte do processo de transformações.
Abaixo, seguem algumas regras básicas e práticas para iniciar as mudanças e a harmonização de nossos ambientes e de nossa vida:
Faxina geral - uma casa limpa é sinônimo de ambiente sadio e harmonioso, logo, coloque todos na sua casa para fazer uma faxina geral. Limpe bem tudo. E aproveite para começar a fazer uma limpeza de objetos e utensílios que não servem mais.
Tenha a casa arrumada e em ordem - bagunça é sinal de desleixo. Em geral, você está a um passo de desistir de realizar seus projetos pessoais. Arrume a sala, seu quarto, os armários e as gavetas. Tenha seus pertences, papéis, roupas e utensílios bem-arrumados e organizados, fáceis de achar. Isso irá facilitar em muito na hora das mudanças que pretende realizar. Dica importante: Só arrume seus pertences, pois os dos outros não são seus.
Conserve bem a casa - casa mal cuidada, com pinturas descascando, humidade, vidros de janelas quebrados, paredes trincadas e com bolor e portas que travam são sinais de decadência e falta de vontade de realizar novos projetos. Pinte e conserte tudo imediatamente.
Se desfaça de tudo que não tem utilidade - rádio quebrado, jogo de copos e panelas velhas, jornais e revistas do ano passado, retalhos, formas de alumínio, roupas, sapatos etc. Tudo aquilo que está há muito tempo parado e sem uso e que ocupa espaço. Tudo isso é energia parada e estagnada. Falta de movimento. Ponha tudo para "rodar", dê um rumo a essas "tralhas". Você deve doar, vender, por em uso e, se for o caso, jogar fora. Movimente as energias. Comece a se desapegar desses objetos. Comece a abrir espaço na sua vida para o novo, para novas energias.
Se tiver algo na casa que não goste, passe para frente - presentes, objetos, roupas que você ganhou ou comprou e que lhe trazem péssimas lembranças ou má impressão. Faça um favor a você, passe tudo para frente.
Fora com o lixo - acumular lixo em casa é ir contra a riqueza prosperidade que tanto queremos.
Pinte - Pintura nova na casa dentro e fora e uma ótima ideia para renovar o astral e as energias.
Para quem quer mais movimentos e mudanças na vida, anote e pratique o seguinte exercício:
1. Faça uma lista de 27 locais e objetos em sua casa que há muito tempo você não mexe. Pode ser uma gaveta, um vaso, uma cadeira ou uma porta da cozinha.
2. Durante nove dias consecutivos você deverá mexer nestes 27 locais e objetos listados. Abra e feche a gaveta, por exemplo. Levante a cadeira e a coloque no lugar. Abra e feche a porta. O que queremos é provocar movimento em nossas casas nos locais com energia parada.
3. Aproveite para movimentar sua vida. Pense no que está parado e, no que você pode fazer para provocar as mudanças.
4. Este exercício funciona como uma novena, ou seja, se falhar um dia, comece tudo de novo. Ele pode ser feito em qualquer horário.
Franco Guizzetti

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

AS 4 LEIS DA ESPIRITUALIDADE ENSINADAS NA ÍNDIA


Na Índia, são ensinadas as "quatro leis da espiritualidade":

A primeira lei diz: "A pessoa que vem é sempre a pessoa certa”.

Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos ensinar e coloboram no avanço de cada situação.

A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido".

Nada, absolutamente nada, do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhuma outra opção. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, para aprendermos uma lição e seguirmos em frente. Todas, e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas, são absolutamente perfeitas.

A terceira lei diz: "Toda vez que você tomar uma decisão, será sempre o momento certo".

Tudo só começa na hora certa, nem antes, nem depois. Somente quando estivermos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecerão.

A quarta lei diz: "Quando algo termina, é porque foi concluído".

Simplesmente assim. Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução. Por isso, é melhor soltar, seguir em frente enriquecido pela experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que “nenhum floco de neve cairá no lugar errado”.