A partir da metade dos trinta anos de idade, passei a perceber que uma coisa diferente, que acontecia esporadicamente desde a infância, estava se tornando mais intensa na minha vida. Esta coisa, traduzida por eventos sem explicação, surgiam e me empurravam numa direção definida, que depois descobri ser o esoterismo. Mais tarde, iria entrar em contato com outras pessoas que sentiam a mesma coisa. Em minha leitura sobre a obra da maga ucraniana do século XIX, Helena Petrovna Blavatsky, descobri que ela também já percebia desde a infância ser diferente das outras pessoas e que possuía poderes psíquicos ou paranormais. Ela sabia também, desde cedo, que tinha uma missão a cumprir e que estava sendo guiada na direção do ocultismo.
Esta coisa diferente não se apresenta para mim, em geral, através de visões, mas em fatos reais e concretos, que sei que passarão a ter um significado na minha vida, como se dessem um recado. O que me impressiona até hoje é a força que isso tem, capaz até de derrubar uma árvore ou desviar um veículo pesado do seu destino.
Ainda me lembro do dia em que uma carreta carregada com sacos de arroz, com placa de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, engasgou na curva da esquina do prédio onde morava em Botafogo, impedindo sua passagem por algum tempo. A carreta não ia para frente nem para trás, só o fazendo depois de muito esforço e barulho do ajudante do caminhoneiro, que conseguiu retroceder a carreta de marcha ré, junto com meu carro e outros carros, que estavam em fila atrás, e sair pela Rua São Clemente em direção a sei lá para onde. O que estava fazendo esta carreta de arroz desgarrada num bairro residencial? Se fosse próximo do Cais do Porto ou do Mercado São Sebastião tinha sentido. Pouco tempo depois conheci minha atual esposa, que é originária justamente da cidade que constava na placa da carreta.
Outro fenômeno que me marcou intensamente aconteceu quando estava procurando um curso de Tarô para aprofundar meus estudos, pois já tinha feito um curso rápido no Esoteric Center da Tijuca. Para simplificar minha vida procurei um local o mais próximo possível de casa, uma vez que trabalhava e só tinha tempo para estudar à noite ou nos fins de semana. Acabei matriculando-me num curso ministrado por um grupo de psicólogas junguianas na Rua da Passagem em Botafogo. Depois de três adiamentos do início do curso, por motivos variados, quando já estava quase desistindo, marcaram uma nova data. No dia marcado sai de casa para ir ao curso, mas não consegui sair nem do prédio onde morava, diante de um forte temporal que tinha caído um pouco antes e que derrubou uma árvore bem em frente da garagem. Esta árvore tornava impossível seguir adiante. O recado estava dado e desisti do curso, mesmo perdendo o dinheiro da matrícula.
Pouco tempo depois encontrei, por acaso, numa farmácia em frente à Praça do Lido em Copacabana, uma amiga que me disse que o professor do curso do Esoteric Center, o Prof. Passos, estava ministrando um curso de Tarô em outro lugar para uma turma avançada, o qual me matriculei e fiquei praticando durante um ano.
Estes são apenas dois exemplos de fenômenos, que mais tarde fiquei sabendo ser uma conexão entre o espírito e a matéria, entre o interno e o externo.
Diversos cientistas descobriram que esta conexão é muito mais direta e real do que pensávamos. A idéia da existência do Mago interno, traduzida pelo arquétipo da Carta I do Tarô, já foi demonstrado, sendo considerado nos últimos tempos mais do que um mero misticismo.
Talvez a prova mais familiar de que nós somos capazes de criarmos o mundo objetivo, é oferecida por experiências científicas, como no exemplo dos físicos que postularam e descreveram com detalhes um novo elemento potencial, que mais tarde se manifestou na natureza exterior. Ou dos matemáticos que conseguiram descobrir as leis da órbita planetária com exatidão, cujas fórmulas matemáticas se comprovaram posteriormente.
Segundo um texto atribuído ao famoso físico Albert Einstein: “Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo e que podemos compreender é a minha religião.”
Assim, verifica-se que, ao nível do psicóide, os padrões arquétipos do mundo interior correspondem exatamente aos da realidade externa. Jung descreve o termo psicóide como sendo um adjetivo aplicável a qualquer tipo de arquétipo, expressando a conexão essencialmente desconhecida, mas passível de experiência, entre a psique e a matéria. Isso significa que todos os arquétipos são, em sua natureza, psicóides.
Todos nós podemos citar exemplos em que um padrão interno correspondeu a um padrão externo, de modo mágico, quando nenhuma conexão causal poderia ser encontrada entre os dois eventos. É a imagem interna se materializando em realidade externa. Quantas vezes pensamos em determinado dia ou dias persistentemente em um amigo ou parente que não vemos há algum tempo e, quando menos esperamos, este se materializa através de um telefonema ou o encontramos no caminho para o trabalho. Outro exemplo, pode se referir ao sonho que se realiza e o acontecimento que o prediz.
Jung definiu esses fenômenos com o termo sincronicidade, que é a palavra que traduz essas coincidências entre estados internos e eventos externos. Segundo ele, fenômenos sincronísticos significam a coincidência importante de um evento psíquico com um evento físico, que não podem ser casualmente ligados e estão separados no espaço ou no tempo. É o que ele chamou de coincidência significativa.
É na realidade o nosso Mago interno da Carta I do Tarô, o responsável pelas mágicas erupções do chamado mundo unitário no mundo cotidiano de espaço e tempo, causa e efeito.
Esta coisa diferente não se apresenta para mim, em geral, através de visões, mas em fatos reais e concretos, que sei que passarão a ter um significado na minha vida, como se dessem um recado. O que me impressiona até hoje é a força que isso tem, capaz até de derrubar uma árvore ou desviar um veículo pesado do seu destino.
Ainda me lembro do dia em que uma carreta carregada com sacos de arroz, com placa de uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, engasgou na curva da esquina do prédio onde morava em Botafogo, impedindo sua passagem por algum tempo. A carreta não ia para frente nem para trás, só o fazendo depois de muito esforço e barulho do ajudante do caminhoneiro, que conseguiu retroceder a carreta de marcha ré, junto com meu carro e outros carros, que estavam em fila atrás, e sair pela Rua São Clemente em direção a sei lá para onde. O que estava fazendo esta carreta de arroz desgarrada num bairro residencial? Se fosse próximo do Cais do Porto ou do Mercado São Sebastião tinha sentido. Pouco tempo depois conheci minha atual esposa, que é originária justamente da cidade que constava na placa da carreta.
Outro fenômeno que me marcou intensamente aconteceu quando estava procurando um curso de Tarô para aprofundar meus estudos, pois já tinha feito um curso rápido no Esoteric Center da Tijuca. Para simplificar minha vida procurei um local o mais próximo possível de casa, uma vez que trabalhava e só tinha tempo para estudar à noite ou nos fins de semana. Acabei matriculando-me num curso ministrado por um grupo de psicólogas junguianas na Rua da Passagem em Botafogo. Depois de três adiamentos do início do curso, por motivos variados, quando já estava quase desistindo, marcaram uma nova data. No dia marcado sai de casa para ir ao curso, mas não consegui sair nem do prédio onde morava, diante de um forte temporal que tinha caído um pouco antes e que derrubou uma árvore bem em frente da garagem. Esta árvore tornava impossível seguir adiante. O recado estava dado e desisti do curso, mesmo perdendo o dinheiro da matrícula.
Pouco tempo depois encontrei, por acaso, numa farmácia em frente à Praça do Lido em Copacabana, uma amiga que me disse que o professor do curso do Esoteric Center, o Prof. Passos, estava ministrando um curso de Tarô em outro lugar para uma turma avançada, o qual me matriculei e fiquei praticando durante um ano.
Estes são apenas dois exemplos de fenômenos, que mais tarde fiquei sabendo ser uma conexão entre o espírito e a matéria, entre o interno e o externo.
Diversos cientistas descobriram que esta conexão é muito mais direta e real do que pensávamos. A idéia da existência do Mago interno, traduzida pelo arquétipo da Carta I do Tarô, já foi demonstrado, sendo considerado nos últimos tempos mais do que um mero misticismo.
Talvez a prova mais familiar de que nós somos capazes de criarmos o mundo objetivo, é oferecida por experiências científicas, como no exemplo dos físicos que postularam e descreveram com detalhes um novo elemento potencial, que mais tarde se manifestou na natureza exterior. Ou dos matemáticos que conseguiram descobrir as leis da órbita planetária com exatidão, cujas fórmulas matemáticas se comprovaram posteriormente.
Segundo um texto atribuído ao famoso físico Albert Einstein: “Aquilo que é impenetrável para nós existe de fato. Por trás dos segredos da natureza há algo inexplicável. A veneração a essa força que está além de tudo e que podemos compreender é a minha religião.”
Assim, verifica-se que, ao nível do psicóide, os padrões arquétipos do mundo interior correspondem exatamente aos da realidade externa. Jung descreve o termo psicóide como sendo um adjetivo aplicável a qualquer tipo de arquétipo, expressando a conexão essencialmente desconhecida, mas passível de experiência, entre a psique e a matéria. Isso significa que todos os arquétipos são, em sua natureza, psicóides.
Todos nós podemos citar exemplos em que um padrão interno correspondeu a um padrão externo, de modo mágico, quando nenhuma conexão causal poderia ser encontrada entre os dois eventos. É a imagem interna se materializando em realidade externa. Quantas vezes pensamos em determinado dia ou dias persistentemente em um amigo ou parente que não vemos há algum tempo e, quando menos esperamos, este se materializa através de um telefonema ou o encontramos no caminho para o trabalho. Outro exemplo, pode se referir ao sonho que se realiza e o acontecimento que o prediz.
Jung definiu esses fenômenos com o termo sincronicidade, que é a palavra que traduz essas coincidências entre estados internos e eventos externos. Segundo ele, fenômenos sincronísticos significam a coincidência importante de um evento psíquico com um evento físico, que não podem ser casualmente ligados e estão separados no espaço ou no tempo. É o que ele chamou de coincidência significativa.
É na realidade o nosso Mago interno da Carta I do Tarô, o responsável pelas mágicas erupções do chamado mundo unitário no mundo cotidiano de espaço e tempo, causa e efeito.
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